segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sobre como quase não fomos pra Brasília

Bom, como já tô com vergonha de ficar tanto tempo sem escrever, finalmente resolvi botar a preguiça de lado e (tentar) contar pra vocês mais ou menos como foi a nossa viagem e como (mais uma vez) quase não chegamos lá.

Recapitulando: tudo começou aqui, quando a BRA faliu e ficamos completamente perdidos, sem saber se devolveriam nosso dinheiro, se trocariam nossas passagens e etc. Aí a Ocean Air assumiu a bronca e nos alocou em um vôo deles, pro dia 22/12 às 6:30h. Lindo, rápido e fácil. Pois é... até que recebemos uma segunda ligação, dias depois, dizendo que teriam que nos transferir de vôo e que não havia mais vôos no dia 22, só no dia 21 (sexta) à noite, por volta das 22hs ou então no dia 23 (domingo). Decidimos, obviamente, pelo da sexta à noite. Arranjamos carona pro aeroporto, programamos tudo e dia 21 fomos trabalhar normalmente, de malas prontas e horários perfeitamente sincronizados.

Agora que vem a parte boa: às 13:30hs a Socorro (que trabalha aqui em casa) me liga dizendo que tinham telefonado da companhia aérea cancelando o meu vôo e que era pra eu entrar em contato. Isso mesmo: CANCELARAM meu vôo, faltando 9 horas pra eu viajar.

Liguei pra lá (com sangue nos olhos) na mesma hora e, depois de quase 40 minutos de espera, consegui alguém que me atendesse. A moça até que foi gente fina, descolou um vôo pra gente no mesmo dia e praticamente no mesmo horário, mas pela Varig. O problema é que precisava do número da reserva, que, pelas leis de Murphy, não estavam disponíveis no sistema. Ou seja, eu tinha um vôo, mas não poderia viajar se não tivesse esse número em mãos. Pra encurtar, ela anotou todos os meus telefones possíveis e ficou de me ligar assim que conseguisse o maldito número com a Varig. Some-se a isso pessoas ligando sobre o caos aéreos, outras comentando que viram na TV que o aeroporto estava lotado, vôos atrasados, cancelados, filas, esperas... entramos em pânico. E foram passando as horas e nada de a mocinha ligar.

Decidimos ir pro aeroporto às 6 da tarde (lembrem, o vôo era às 22:15), sem carona, sem número, sem nada. E eis que minutos antes de sairmos, ela ligou. Putz, que alívio. E como o táxi já estava aqui, fomos com 4 horas de antecedência mesmo.

O aeroporto estava lotado, pessoas se esbarrando, correndo, repórteres, fotógrafos. A Gol tinha uma fila IMENSA, sem exagero. Ainda bem que chegamos cedo. Depois de resolvidos todos os trâmites (tive que pegar o bilhete na Ocean Air, depois ir na Varig trocar, pedir que nos colocassem em assentos juntos, etc, etc), fizemos o check in e despachamos as bagagens com 3 horas de antecedência.

Acabamos, olhamos um pra cara do outro: "E agora?". Tínhamos 3 horas pra não fazer nada (exceto torcer para que o avião não atrasasse e outras coisas do gênero). Até que eu dei a brilhante idéia de irmos comer um lanche no Extra da Washington Luiz (uma baguete no extra é R$ 3,00. Um croissant no aeroporto é R$ 7, um abuso!). É praticamente em frente ao aeroporto, mas vai bem uns 30 minutos de caminhada. "Ah, tudo bem, temos tempo mesmo". E fomos. E não contamos com a astúcia de São Pedro, que mandou um puta toró enquanto estávamos lá comendo. Esperamos diminuir um pouco e voltamos correndo (literalmente) pro aeroporto. E, exaustos e molhados, depois de meses de espera, vôos transferidos, cancelados... finalmente conseguimos embarcar. No horário!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Preguiiiiça...

... de atualizar...

Passei só pra dizer que tô viva e prometer que muito em breve vou relatar aqui as peripécias na capital do Brasil. Com direito a fotos e tudo mais!

Beijos

=)