terça-feira, 27 de novembro de 2007

Mais sobre o show do Ben Jor

Agora sim vou falar sobre o show!

Depois de todo aquele perrengue, acho que nós merecíamos uma compensação e posso dizer pra vocês que essa compensação já começou 5 segundos após a nossa entrada no Citibank Hall.

Chegamos com a primeira música - A banda do Zé Pretinho (como sempre) - na metade e ficamos na lateral do palco, bem na grade, mas no degrauzinho de cima (quem já foi no Citibank Hall ou Directv Music Hall ou CIE Music Hall ou Palace ou qualquer que seja o nome que esse lugar já recebeu vai saber do que estou falando). Deu pra ver perfeitamente e tive bastante espaço pra me acabar de dançar o show inteiro.

Tá certo que tirando alguns bêbados e outras pessoas estúpidas que ao invés de curtir o show ficam andando pra lá e pra cá com um copo de cerveja quente na mão, caçando exemplares do sexo oposto (ou não), eu bem que aproveitei o meu espaço e dancei e pulei pra caramba, afinal é IMPOSSÍVEL ficar parado enquanto ele canta. Quanto às pessoas estúpidas e os bêbados, eu me limitei a pisar em seus pés e derrubar os seus copos, é divertidíssimo!!

Bom, voltando ao show... esse foi o segundo do Ben Jor que eu fui e posso dizer que eles são bastante parecidos. A primeira parte dura mais ou menos 1h40min, daí ele faz um intervalinho de 5 min (5 min MESMO, rapidinho, tem que ver que legal) e volta com o "bis" que tem mais uma hora e meia de duração. Nesse de agora ele inovou (pelo menos pra mim) e fez uma lista de pedidos com as músicas que o pessoal queria ouvir. E cantou! Dali saíram clássicos como "O Homem da Gravata Florida", "Roberto corta essa", "O namorado da viúva", "Bebete vãobora" e outras. Até samba-enredos ele cantou (esse: "Explode coração / Na maior felicidade /É lindo o meu Salgueiro / Contagiando, sacudindo essa cidade" e mais outros que eu não sei quais são porque odeio samba). Eu não lembro muito bem o set list, mas vou postando o que me vier na memória.

Além dessas aí de cima, teve (não nessa ordem):

A Banda do Zé Pretinho
Os alquimistas estão chegando os alquimistas
Alcohol
Engenho de Dentro
W/Brasil (chama o síndico)
Mas que nada
País Tropical
Taj Mahal
Ive Brussel
Jorge da Capadócia
Gabriel, Rafael, Miguel
Funk Astrid
Denise Rei
Santa Clara clareou
Gostosa
Ponta de lança africano (Umbabarauma)
Fio Maravilha
Que Pena (ela já não gosta mais de mim)
Berenice
Gostosa
Chove Chuva
Do Leme ao Pontal
Jesualda
O dia que o sol declarou seu amor pela terra
Por causa de você menina
Minha menina
Spyro Gyro
Zazueira
Caramba... Galileu da Galiléia

E além de tooooodas essas e mais outras que com certeza eu esqueci, ele cantou algumas do álbum novo (Recuerdos de Assuncion 443): Emo, Marron Glacê, O Astro, Duas Mulheres e Miss Mexe Gal.

Se eu falei alguma bobagem ou deixei alguma música pra trás, depois o Daniel me fala e eu corrijo aqui.

Ah, tava esquecendo, nesse show em particular (não sei se no de sexta-feira também aconteceu) estavam nada mais nada menos que o Washington Olivetto (dono da W/Brasil) e a tia Léia. Sim, aquela: "Alô, Alô tia Léia se estiver ventando muito não venha de helicóptero". É uma velhinha muito simpática que, por incrível que pareça, ficou o show inteirinho em pé, no camarote, dançando! Um barato!

Pois é, deu pra perceber como o show é grande e especial né? E dá uma dó quando acaba... é impossível não se contagiar com o swing e o balanço das músicas e o carisma de Jorge Ben Jor.

No final fica sempre aquele gostinho de "quero mais" e você sai da casa de shows esperando ansiosamente que ele volte no próximo ano.

:)


Ah e outra coisa: não posso deixar de expressar meu profundo agradecimento ao Kadu e à Cá, porque se não fosse por eles nada disso teria acontecido. Beijos, xuxus!!!


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